sexta-feira, 28 de março de 2008

40 anos de impunidade


No dia 28 de março de 1968 o estudante paraense Edson Luís de Lima Souto, de 16 anos, é morto pela polícia no restautante Calabouço, no Rio de Janeiro . Secundarista e pobre, Edson estava almoçando no restaurante quando foi mortalmente baleado. Ao contrário do que o governo publicou na época, Edson não era líder estudantil nem participava de confrontos armados e mesmo assim morreu ASSASINADO pelo GOVERNO MILITAR, como muitos.



É realizada, no dia de 26 junho de 1968 na Av. Rio Branco, centro do Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. Grande ato contra a ditadura militar, com participação de intelectuais, artistas e ativistas políticos, a passeata ocorreu em protesto contra recentes atos de repressão contra estudantes e reivindicava o fim da ditadura e a redemocratização do país. O evento não foi reprimido pelos policiais e foi viabilizado depois de muita negociação entre um grupo de intelectuais e artistas e os militares. Foi dedicada à memória do estudante Edson Luís, morto três meses antes


Final da história a família foi indenizada e os assasinos presos! (risos) Não me diga que você acredito, né?! Afinal de contas moramos num país onde tudo termina em pizza. Quarenta anos se passaram e nada foi feito, melhor 500 ANOS ESTÃO PASSANDO E NADA ESTÁ SENDO FEITO!!

sábado, 22 de março de 2008

Militância enfraqueceu estudantes


Em 1968, o Brasil tinha quase 300 mil alunos no ensino superior, mas o movimento estudantil promovia manifestações do porte da passeata dos cem mil, no Rio. Em 2008 o país tem quase 5 milhões de universitários, mas os protestos de rua praticamente desapareceram. O que explica esse paradoxo?

Na opinião do historiador Renato Cancian, da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), o movimento estudantil sofreu uma inflexão nos anos 70, quando passou a ser liderado por militantes das organizações de esquerda que priorizavam as reivindicações políticas em detrimento das demandas educacionais. Essa subordinação à agenda política conduziu aos protestos de 1977 em defesa das liberdades democráticas, mas provocou um longo refluxo, que persiste até hoje, em razão do distanciamento da maioria dos alunos.

Ocorre então uma subordinação completa da militância estudantil à militância política: "Na década de 60 isso não acontecia. Já na década de 70, as lideranças tachavam esse pessoal que se preocupava com questões educacionais de ignorantes políticos. O que acontece com o movimento estudantil hoje? O aparelhamento dessas organizações continuou. Aí o movimento perde importância relativa. Hoje as lideranças da UNE não sabem lidar com questões educacionais: estão tão voltadas para a política que esquecem delas".

"Essa partidarização continua até hoje. Só que isso tem uma conseqüência: você deixa o estudantado de lado e vai mobilizar de acordo com o interesse desses militantes políticos. Eles nem sabem o que está acontecendo com as universidades", explica Cancian.

Essa partidarização ainda pesa muito: "Quais são as propostas do movimento estudantil hoje? Às lideranças, perguntei qual era o objetivo de militar no movimento. A resposta de todas: ampliar influência, cooptar militantes e construir um partido, uma organização nacional. É certo que havia pessoas contrárias. Mas quem quisesse entrar precisava ter um posicionamento político".


sexta-feira, 14 de março de 2008

“Little” juventude




Vanguarda, inovação, rebeldia, ação, integração social, protestos dentre outras são palavras que consigo relacionar perfeitamente com a juventude das décadas de 60, 70 e 80 e assim revisando também a história sinto certa inveja destes jovens: queria sair gritando e protestando aos quatro cantos, não com rebeldia apenas mas no sentido de mostrar que a juventude de hoje não está morta ou escondida atrás de máquinas e status e que ainda existem jovens ativos.
Historicamente, sabe-se que os movimentos “subversivos” começavam, quase sempre, dentro das universidades que eram freqüentadas normalmente por jovens de níveis sociais mais baixos com seus 20 e poucos anos querendo sugar todo tipo conhecimento que até então era coisa restrita. Nesta busca por cada vez mais, ideais eram incorporados junto aos conhecimentos e assim estes jovens estavam dispostos a mudar o mundo, e melhor acreditavam nisto. Estes “revolucionários” já tinham encarado o mundo real dividindo seu tempo entre estudos e trabalho. A certa experiência de vida e os conhecimentos adquiridos abriram suas mentes e os direcionou no caminho da consciência coletiva .
O que acontece hoje é que as universidades (principalmente as públicas) são freqüentadas por crianças de 17,18 anos que estão acabando de sair de seus ninhos. Reconheço que esta geração é a que possui maior conhecimento sobre tudo e todos, porém eles foram absorvidos na internet, televisão e em escolas “perfeitas” que até parecem um parque de diversão os deixando apáticos e escravos do capitalismo. É claro que sempre existem aqueles mais ousados que discursam lindamente sobre a desigualdade social, mas a fome que eles conhecem é no máximo por causa de um regime ridículo para obter o corpo ideal imposto pela mídia. Sem a EXPERIÊNCIA de que adianta todos os conhecimentos?!
A sociedade e o mercado exigem sempre rapidez e eficiência e na ânsia de “fazer dinheiro” e ser “alguém”, crianças vão para faculdades atrás de diplomas e não de conhecimentos pois sabem que qualquer informação está ao alcance deles num simples click. Enfim esta é a juventude que não pensar ou refletir, porque ninguém ensinou ou por arrogância de ser inteligente e esperta e achar que conhece o mundo quando na realidade o que conhecem são as bolhas em que vivem.
Novos jovens ativos surgirão quando a sociedade começar a exigir experiência qualitativa e não quantidade. Nossas crianças precisam cair no mundo e antes de se tornarem adultos passarem por experiências reais para que se forme assim PESSOAS e não fantoches. Sei que para isto seria necessária toda uma reestruturação econômica, política e social mas eu como jovem otimista e idealista preciso acreditar que esta geração ressurgirá das cinzas porque enquanto isso a linda juventude fica na página de livro bom.

domingo, 2 de março de 2008

I have learned


EU APRENDI

Que a melhor sala de aula do mundo

Está aos pés de uma pessoa mais velha;


EU APRENDI

Que quando você está amando dá na vista;


EU APRENDI

Que ter uma criança adormecida em seus braços

É um dos momentos mais pacíficos do mundo;


EU APRENDI

Que ser gentil é mais importante do que estar certo;


EU APRENDI

Que eu sempre posso orar por alguém

Quando não tenho força para ajudá-lo

De alguma outra forma;


EU APRENDI

Que não importa quanta seriedade a vida exija de você.

Cada um de nós precisa de um amigo brincalhão

Para se divertir junto;


EU APRENDI

Que algumas vezes tudo o que precisamos

É de uma mão para segurar

E um coração para nos entender;


EU APRENDI

Que os simples passeios com meu pai em volta do

Quarteirão nas noites de verão quando eu era criança

Fizeram maravilhas para mim, quando me tornei adulto;


EU APRENDI

Que deveríamos ser gratos a Deus

Por não nos dar tudo que lhe pedimos;


EU APRENDI

Que debaixo da "casca grossa"

Existe uma pessoa que

Deseja ser apreciada e amada;


EU APRENDI

Que Deus não fez tudo num só dia;

O que me faz pensar que eu possa ?


EU APRENDI

Que quando você planeja se nivelar com alguém,

Apenas está permitindo que essa pessoa

Continue a magoar você.


EU APRENDI

Que o AMOR, e não o TEMPO,É

que cura todas as feridas;


EU APRENDI

Que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;


EU APRENDI

Que quando o ancoradouro se torna amargo

A felicidade vai aportar em outro lugar;


EU APRENDI

Que um sorriso é a maneira mais barata

De melhorar sua aparência;


EU APRENDI

Que todos querem viver no topo da montanha,

Mas toda felicidade e crescimento

Ocorre quando você está escalando-a;

Ao refletir sobre tudo isto,

Aprendi que tenho muito a aprender.
E que se alguém pensa saber tudo,

É porque não aprendeu como convém saber!!


William Shakespeare